Tenho um sentido obrigatório no tecto para me levantar, um outro que me aponta o relógio... um sentido obrigatório em todos os cruzamentos por onde passo e que me conduz sem erros até ao trabalho. Aí vários sentidos apontam no sentido de trabalhar e todos eles apontam para mim.
Apetece-me levantar mas há um sentido obrigatório para baixo. Apetece-me distrair mas um sentido obrigatório aponta-me ao que tenho de fazer. Apetece-me respirar mas um sentido obrigatório obriga-me a conter. Apetece-me sorrir mas um sentido obrigatório...
Quando me apetece viver-me estranhamente todos os sentidos obrigatórios desaparecem e não sei por onde ir. Talvez porque ainda não encontrei o meu sentido, talvez porque desta forma não faça sentido.
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