01 dezembro 2008

THEre'S INTEGRATION...

There's integration foi o título que atribuí a mais este excelente trabalho de David Ho. No fim do dia de hoje algo me levou a escolher esta foto. Mais do que expressiva, esta foto é um retrato do que considero ser, a outro nível, o que se passa com o nosso cérebro. Quero aproveitar esta foto para tornar tão evidente como o é para mim a desintegração actual.  O cérebro cria uma imagem do bem e do mal muito cedo. Associado ao bem está o valor, associado ao mal está o desvalor, o que não deve ser feito, o que causa culpa quando permance. Parece-me a mim que este é o século do mal. Após a prosperidade de outros tempos, o cidadão actual vê-se confrontado nos tempos de hoje entre manter o seu nível de vida e fazer o que não deve ser feito pelo insustentável prejuízo do outro. Sem ferramentas psicológicas para permanecer com as dificuldade de não ter o que sempre foi habituado, o cérebro escolhe fazer o que acredita que não deve mesmo assim. A consequência é viver com o facto de ter feito o que sente que não devia. A pessoa proporciona a si mesma a escolha de estar onde nunca desejou pela ambição de vir a estar onde deseja está... e agora tem de viver com isso. Com essa vivência existe conflito, dor, um estado não desejado. No presente tem de se viver com isso e a esse estar a personalidade tem de responder de alguma forma. Ou vive com a consciência de que não se fez bem, transportando um peso que se perpetua no futuro causando dor, ou despenaliza essa vivência sendo que esse é o precedente para uma nova experiêica do mesmo género. No século da moeda, do petróleo, do valor... material. Que valor terá manter a ideia do bem, do que deve ser feito, que se tinha antes? Não havendo um valor real para a pessoa, para a personalidade se manter de acordo com os valores humanos que gerou, ocorre sobre a imagem que se tem de si em integração social um processo: THEre'S INTEGRATION.
Imagem: letinggo – David Ho, www.davidho.com

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